Existem aqueles
festivais onde imagino que todo mundo gostaria de exibir seus filmes, e nenhum
deles simpatizou com Nunca Mais Vou
Filmar ou Lara, pelo menos não até agora.
Por outro lado,
existem também aqueles festivais, teoricamente de menor repercussão, com os quais alguns
diretores simpatizam e não abrem mão de tentar ir sempre que possível. Em parte
por causa de afinidade com ideal do evento, em parte por evento gostar daquele
diretor, ou passar a impressão de.
Essa semana, Lara vai para Conservatória-RJ, onde
acontece um que se encaixa nos dois casos, o Festival Cine Música.
Primeiro, pelo nome
do festival. Se incluir o TCC, dirigi três curtas que juntos têm cinco músicas.
Dos 56 minutos que eles somam, 13 têm uma trilha sonora como pano de fundo ou
como único áudio. Em média aproximada, a cada quatro minutos de filme, um é
musical. Próximo curta, Habeas Corpus
terá mais duas músicas.
Já o outro motivo
que leva a simpatia pelo festival é seu curador, Hernani Heffner, que ano
passado já tinha selecionado NMVF.
Conservador-chefe da Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, é um dos cânones da
cinematografia brasileira. Infelizmente, único contato que tivemos até hoje se
limitou ao e-mail, por onde ele descreveu o Festival de 2013.
“O evento prestigia o universo musical e
sonoro do filme brasileiro, dedicando a edição deste ano ao tema BRock,
enfocando o Rock Brasileiro da terceira geração ou Geração dos Anos 80. O
festival também homenageará personalidades e premiará a criatividade dos
técnicos e artistas das áreas de música e de som. Além do Troféu Cine Música, o
Prêmio Delart de serviços de pós-produção sonora contemplará jovens
realizadores com até dois longas metragens na filmografia, e o Curta Light
reconhecerá a excelência em criação musical e sonora no universo do curta
metragem.”
A sede do festival é o cinema Centímetro, réplica dos cinemas Metro do Rio de Janeiro. Lara será
exibido no dia 5 de setembro, às 16 horas, na sessão Novos Territórios I. A alegria é bem maior que impressão passada por palavras, com seleção feita por uma das maiores autoridades brasileiras em
cinema, e em cinema feito no Brasil.
Não vou poder ir, o que definitivamente não me agrada, mas é possível que Roberto Cotta (ass. de direção) vá. Fica aqui a torcida.
Não vou poder ir, o que definitivamente não me agrada, mas é possível que Roberto Cotta (ass. de direção) vá. Fica aqui a torcida.
Ps1: Ainda em setembro,
filme viaja para Sidney, no FLEXIFF,
que acontece de 20 a 22.